o ritmo das coisas diminui devagar. pesado, caio contra a parede. as batidas piscam se revezando num ritmo motivador, e voam devagar com os segundos. tudo que eu precisava agora, mas não tudo que eu queria. o ar gelado da rodovia rodopia devagar, a casa transpira, o sangue corre estranhamente, as cobertas alinham-se, fecham devagar os olhos. eu andava pela rua gelada demais em busca de expectativas e falhei, mais uma vez. as nuvens saem da minha boca juntando-se ao que passa na visão, zonza. aonde está a mão que repousou na minha na prévia ilusão que tive? longe demais, mesmo que perto. o terremoto de sensações abre um buraco no meio da mente, onde eu mergulho gritando por alguém, devagar.
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