parecia perdida dentro de mim. meu pulmão doía a noite quando eu me contraia tentando esquecer. não sei se me deram meu remédio de manhã, não sei se acordei, não sei se debaixo das cobertas estava quente. a lua pintava as nuvens com cor de luz, acima de mim. debaixo do mesmo céu, sonhando o mesmo sonho. o passo ritmado do relógio de madrugada queimava os olhos, dessa vez cansados. sentei na mesa e pela janela vi os postes, e as casas. todas as janelas misturavam suas cores na mais completa escuridão. joguei todas as palavras fora. acho que sem querer, algo escapou de mim.
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