não espere nada de mim, já parti. tarde demais. já estou muito longe. fico tentando recolorir o que uma vez pintei de cinza. porém sinto a voz fria e a face escapando pelos vidros da janela suada, onde o vento balança forte demais. no escuro, tudo isso a princípio parece assustador demais. o canto frio, iluminado, não surte mais efeito nenhum. nada entra aqui, nada entra em mim mais.. um dia, talvez, você volte a superfície da mesma forma que eu voltei.
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