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mas de repente, a realidade me puxa pra trás, e me mergulha o olhar no céu se pondo e eu a caminho da escola, vendo tudo em cubos pelo vidro da van.
não há tempo suficiente pra se definir tudo, ou sequer entender as coisas no meio de toda essa confusão.
as pessoas ainda remanescem bloqueando o caminho na rua da escola, jovens. nós continuamos de saco-cheio. alguns parecem alternar entre si as fases de sorrisos - ou sua própria ausência. continuamos não sabendo quem somos.
e eu, incógnito, continuo andando por que é simplesmente isso que se tem de fazer.
e a vida continua funcionando, resguardando todo seu mistério - seu infinito enigma.
o mundo não muda. talvez seja assim que tem que ser.
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