sexta-feira, 23 de abril de 2010

dancing on the avenue

você se vira, e meio que se abaixa para amarrar o tênis. dando passos em sua direção, paro e admiro tudo - a escuridão contracenando com a luz amarela e fraca do poste, deixando tudo em uma cor conflitante. você se põe de pé novamente, e voltamos a andar - dançando com um lenço que hesita em voar, e não se desprende dos meus dedos, dando um efeito alucinógeno quando corto o vento com a mão. e depois de dançar, viro e encontro seus braços.
nínguem entenderia de que é isso que precisamos. o porque dessa cena, o porque da madrugada. mas nós sabemos o motivo.
e a escuridão cai fria e une eu à você.

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