quinta-feira, 29 de abril de 2010

pagan poetry

sigo nessa jornada sem parada, sem fim. insisto na rejeição que corróe suas expectativas que vieram de algum lugar desconhecido, repentinas, fracas e falhas. te entrego de mãos fechadas uma explicação sem sentido, individualista, pra tudo isso. a névoa cobre tudo, e te deixo imóvel, alguns metros de mim. tudo vira branco, ouços seu gritos. mas tenho que te deixar.
espero que o frio te congele e te deixe em espera - porém, que você não sinta minha ausência. que no instante em que eu correr pra longe de você, isso tudo fique pra trás. porque o que eu menos quero, é te machucar.
e que se eu causar dor, o meu único desejo é que eu a sinta do mesmo modo que você sente. nada disso é uma opção. é somente o destino, agindo incansavelmente.

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