as coisas derreteram entre meus dedos enquanto eu tentava dizer que não num momento torto. não quero ter que fazer ninguém escolher nada. abro a janela e deixo o vento frio trazer a tempestade que pintou o céu de azul no final da tarde em que eu decidir estancar. permaneço pintando cenas contra o vidro embaçado, mas me coagulei por um bem maior. deixei meus pulsos livres demais, mas você sequer hesitou - amarrou um contra o outro na primeira chance que teve. eu consenti, te deixando passar. as horas agora tem cheiro de queimado. já não quero dizer nada mais.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário