meu antebraço queimou devagar, enquanto eu pensava em alguma coisa pra te dizer. concluí que você já sabe qualquer coisa que eu poderia ter dito. eu não disse. você consentiu. espero que você não renasça pela manhã, mostrando-se pouco grata ao trabalho que tive ao te enterrar na noite anterior. mas eu sei. mas você sabe. e ninguém além de nós sabe. vamos manter só mais este segredo. prosseguiremos como prosseguem minhas palavras - devagar e truncadas. meu amor, espero que essa seja a noite em que você enfie a estaca no meu peito, assassinando nossa rotina. mas o faça devagar. faça-o repetidamente. faça-o com a nossa interna intenção de nos levar a lugar algum. mas não conte a ninguém. não conte a ninguém além de nós.
domingo, 30 de setembro de 2012
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