me jogaram restos a esquerda e a única coisa que eu pude fazer foi me acostumar. me acostumar com o resultado da tempestade de fatos, de horários, de partidas - dando os primeiros tiros no escuro, da mesma maneira que fiz anos atrás. a vida aperta e solta, e pouco sobra depois dessa rotina. estou encontrando novas maneiras de me sentir em casa, mantendo a mente próxima a lagos profundos e casas de madeira, quentes pelo sol, mudando de tom conforme o passar das nuvens. vou matando pouco a pouco o que precisa morrer, perdido em momentos de êxtase procurando novas pressões pra afogar e explodir a mente. procuro novas maneiras pra me sentir em casa. acho algumas que preciso, por ora, nos trovões que são teus braços. acho-as lutando em forma de espectros aterrorizantes, irradiando todas de você.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
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