segunda-feira, 8 de novembro de 2010

or more

corri pro banheiro quando minha mãe abriu a porta de casa. fechei a porta, passando mal e escorreguei no chão gelado. só de pensar que me dei esse direito, de deixar tudo vir. afogo minha cara numa bacia de possibilidades e não pretendo subir de volta. se eu quisesse, o faria simples e puramente, rápido. o que pensam que eu sou, o que eu faço aqui, porque tranquei a porta? acho que agora também preciso de respostas. não que elas façam diferenças, só colocarão fim as dúvidas. machuca saber que isso se passou na sua cabeça. traga de volta certezas enquanto leva uma mala de perguntas. a brisa entra sem pedir licença, o pó deita sobre as prateleiras.. e eu me pergunto: que porra virou isso aqui?

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