não me coube toda essa madrugada. me escaparam alguns violentos pensamentos pela brecha da janela que insisto nao abrir. existe um mundo fora daqui, no qual você pertence. essas paredes incubam somente eu, dotado de inúmeras inexistências. tudo sempre girou dentro de pequenos espaços que insisti, ilusoriamente, em criar. talvez nada alem do que senti tenha realmente existido. essas conclusões me levam a quebrar todos esses vidros que delimitaram teus diversos aspectos. hesito, porem, ao lembrar que pequenas faíscas ainda estralam pelas minhas veias quando me permito a lembrar do que tivemos. nada disso nunca foi exato, e talvez o meu primeiro erro tenha sido ser especifico demais. eu estou deixando esses tornados que criei para trás. faço tudo para preservar a sanidade, mas por debaixo de todas essas camadas, nada desperta nenhum interesse em fazê-lo. por favor me impeça antes que seja tarde demais.
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