me arrasto com pernas cansadas alguns minutos após acordar. tudo parece se repetir: todos os dias. minhas palavras silenciam diante de todas as mudanças imperceptíveis. corre ar por minhas veias, embaladas por todas as brisas que compartilhamos sentados em meio a terríveis ventanias. abraçaram-nos em todos as fases anteriores. talvez isso seja um alarme. o corpo não reage nunca, por simplesmente estar atado a uma cadeira, a uma janela, a um momento, e a tantas outras coisas fortemente quebradiças. ando na linha tênue desses contrastes. há quem diga que viver sem dor não é viver. mas quando a dor da vida se mistura com a dor que é viver, a visão embaça demais e o ciclo todo se repete.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário