talvez essa seja a maneira certa em que as coisas se desdobrem no final. as garantias, escassas, se perdem em previsões. e pela noite olhar as luzes que caem sobre janelas, contrastando com um horizonte escuro. talvez ao amanhecer se tornem amarelas, ou mais tarde o pôr-do-sol as pinte de tons de laranja. pode ser cedo, mas porque tudo se desenrola num ritmo frenético, como se fosse tarde demais? sei em partes o que compõe o fim. sei que haverá a brisa, haverá o céu, haverão memórias. talvez estrelas, talvez não. a incerteza cria um pânico que se assenta em mim, misturando-se nas entrelinhas em que segue o meu viver.. não assusta, apenas... apenas existe.
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