mentiria se dissesse que ao partir não olhei pra trás. a batida nos passos no chão molhado demais, e lágrimas barradas. um cigarro que apagou. partiria na primeira oportunidade, pra qualquer lugar longe de casa. rápido demais, perdendo meu tempo. e você não barraria nada de cair, por simples opção. não quero nada agora, porque nada preenche a sobra que há em mim, e a sombra desenhada no chão, por ora, parece o bastante. parece segura e certa, longe da dimensão de incertezas. porque agora, talvez... o caminho a percorrer perde-se na minha inconsciência, me adormecendo parado, pra não ter que escolher nada mais.
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