não pararia de sonhar. dada as circunstâncias, alguma coisa nas noites frias e nos dias quentes demais guarda restos que se espalham quando soprados e se reúnem nos cantos. mas não é nas esquinas da vida que você se esconde. não é dentro de cômodos fechados, de portas trancadas. são de olhares pra baixo na varanda enquanto o pensamento alterna e a consciência hesita, quando a voz soa alto demais, no perigo da negação. e o que há de errado, agora, mesmo que esteja longe demais, se abriga em mim, somente em mim. e remexe todo dia de manhã, quando os pés tocam o chão frio e despertam a alma, despertam imagens que acompanham o ritmo, alternando em ciclos previsíveis de tudo o que decorei de você.
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