
os baques continuam voltando. metralham minha cabeça como chuva, pesada como meteoros. fico petrificado de frente a tudo isso. eu não sei o porque disso tudo estar acontecendo.. quando ouço os sussurros no pé do meu ouvido, os que eu mesmo crio. é aí que me dá vontade de sair correndo. o vento corta as lágrimas que escorrem cruéis, as despluga do meu rosto e as atira no chão. foi o medo que fez os dois cortes na minha mão direita. foi o medo que fez tudo isso, e eu o sigo, passivo.
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