
o vento bate leve na janela. uma, duas, três descartáveis vezes. foge pela fresta a brisa e bate nos meus pés, descalços no chão inerte. odeio essa dependência necessária, mas não consigo ficar longe do que me vicia. do que me faz bem. na verdade, não odeio porra nenhuma. é só uma birra, sei lá. eu tenho medo, acho que é a única coisa que tenho. medo de vocês irem embora.. sei que é estúpido. mas como você consegue viver sem o que te sustenta? olho debaixo da cama. a porta fecha porque o vento bateu forte demais. e eu só estou aqui esperando, outra vez.
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