quinta-feira, 11 de julho de 2013

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eu alterno, como sempre fiz. mas dessa vez, pretendo chegar em algum lugar comum. me sinto um completo otário quando meus esforços não me trazem o que eu quero. reino a noite, quando o vento frio agita o pano dos meus shorts enquanto mato aula pra dar risada. me sinto em casa quando compartilho um sofá com dois grandes amigos, e me pacifico, limpando todo o caos antes de desligar pela manhã, quando finjo que não sou eu que atendendo o telefone. eu tive tempo de decidir tudo o que eu não quero ser. não quero ser mais nenhuma espécie de destruidor, de intelectual incorrigível. não quero ser neurótico e tampouco quero ser uma máquina auto-destrutiva. estou abrindo mão do castelo de areia que construí pra me encontrar em qualquer esquina, olhando para o alto e sabendo exatamente o que fiz, o que farei, e para onde vou. todos nós temos sonhos. talvez o meu seja me firmar em mim mesmo, atando nós com a mais absoluta certeza de que estou me tornando quem sou.

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