seus olhos vagam os corredores verdes da maneira mais singela possível, você os fecha, traga teu cigarro, e olha pra mim, gargalhando. eu sempre tive uma certa facilidade em me perder em oceanos que são azuis demais, e quando eu te vi, eu sabia que era ali onde eu devia estar. dividindo sofás, cortando o vento que nos rasga pelo portão. nós nos tornamos versões mais leves de nós mesmos, e o que eu sinto ou deixo de sentir não faz diferença alguma. paira no ar e se perde fácil por entre as nuvens, deixando as pontas dos meus dedos congeladas, um leve suspiro, e nada mais.
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