nasci e morri nas palavras que aqui deixei. fiz de mim meu melhor amigo e pior inimigo. permaneci à espreita do desenrolar dos fatos enquanto a noite me acariciava lentamente com o passar assustadoramente rápido de seus minutos. tudo aqui sempre teve uma natureza dual, uma essência que transparece misteriosa, enquanto seu plano de fundo foi o tempo todo totalmente perturbador. aqui estou, após ter nadado por mares turbulentos e caminhado lentamente por estradas de tijolos amarelos. estou a beira do fim. já posso ouvir a chuva que antecede a partida, o desfecho, o último adeus ao mundo que aqui criei. abraço minhas palavras uma a uma. me despeço, relutante, das minhas fases, paranóias, obsessões, romances. estremeço ao lembrar de todas as vezes em que fervi de ódio e derreti. faço desses parágrafos uma recordação póstuma de tudo o que documentei aqui. e talvez, quem sabe, alguns dias eles não passem a ser um mero prelúdio a um novo livro, uma nova página, uma nova era. obrigado ao blog, e aos poucos que leram e se importaram com o que eu tinha a dizer. eu vou em paz. vejo vocês por aí. até mais.
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário