estou há dias tentando achar um fim conciso para as nossas histórias. perco o sono ao tentar procurar pontos finais. o céu me deslumbra com infinitas possibilidades quando a noite cai. mesmo estando tão longe, ainda tento achar uma lógica que interligue as mais belas estrelas - tão desconexas. estou com sede do fim. todos os meus passos para frente parecem não ter sentido, uma vez que inúmeras feridas abertas há tanto tempo repousam logo atrás de mim. estou me desligando pouco a pouco do que não me faz mais bem. e quando não consigo por si só, retiro todo o sentido do que me machuca e deixo o fim à relva, para que o destino possa cuidar. algumas coisas simplesmente não me cabem mais. mas isso não implica necessariamente que, de vez em quando, ao olhar pra cima, eu não imagine para onde todas aquelas partes foram depois que resolvi deixá-las para trás.
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