terça-feira, 7 de agosto de 2012

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e no final, eu troquei os olhares que venerei por meses por uma mesa de lanchonete e meio litro de cerveja, em quinze minutos calculados. me resguardo fácil e indelicadamente de desgastes, e me derrubo sozinho nas horas seguintes. eu só queria estar sozinho, queria um pouco de paz. queria que meu maço não tivesse acabado, e nem que a noite fosse tão breve. como posso confiar em mim se em poucos segundos as coisas voltam a dar errado? digam-me o que tem de ser dito, e façam o que for necessário. deixem pra mim a responsabilidade de me pronunciar quando algo falta. me deixem limpo. me deixem permanecer puro em meio ao caos. juro que não peço mais nada nunca mais.

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