de fato o que eu mais odeio na dualidade, mesmo que ela seja mero produto dos pontos de vista, é o fato dela implicar aspectos totalmente contrários em algo simples - meu dia foi tão bom quanto ruim. e ao me abrir as avaliações, as possibilidades me trazem o que eu mais temo: incertezas. engraçado como andar pelo caminho contrário do que você evita por vezes faz você desejar que pudesse voltar atrás. e a única coisa que me faz esquecer o caos é, doentemente, a acumulação de todas as outras coisas, de todos os outros gostos, são os tiros desesperados e as casas pegando fogo. é poder assistir janelas quebrarem de longe e sair correndo pra cair no próximo erro, achar maneiras de escapar de porões escuros, pra sangrar a relva, estancar e sangrar de novo, e rir de mãos dadas com a dor, do lado de alguém que chega a acreditar que você sempre estará ali, mesmo que você não tenha dito uma palavra a respeito. me chamem de inconstante, me chamem de covarde. felizmente, tenho minhas incertezas quanto a isso também.
terça-feira, 17 de julho de 2012
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