quarta-feira, 11 de julho de 2012

not now

acho que não nos despedimos no sentido literal, mas então, mais uma vez, sou forçado a voltar a memória de que deixamos um milhão de outros significados sem seu necessário preenchimento. algum dia isso chegou a me tocar, a ideia de derrubar conceitos, partindo do princípio de que deveríamos fazer tudo ao contrário me soou como qualquer outra saída inocente de mim. vivemos meses sem perceber. nossa subversão e nosso dadaísmo abriu feridas em momentos, rasgando cenas enquanto progredíamos. só consigo pontuar o que fomos agora, quando desisti. talvez eu me odeie por não ter tentado voltar. mas, mais uma vez, deixo os últimos arrependimentos fazerem jus ao que construímos e destruímos em volta de nós, tomando os caminhos contrários pra dentro da pele, embromando dentro de mim e despedaçando pelo fluxo frenético das minhas veias, fingindo que nunca chegaram a existir. 

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