perco sonhos como perco as chaves de casa. vêm fáceis como vão. e no meio do caminho, deixo passar horas elaborando cenas hipotéticas, frases que eu diria, o levantar da sobrancelha com reações amargas - sem motivo nenhum, tendo em vista que no fim, as divagações cumprem sua razão de existir, baseadas na inexistência de acontecimentos que cheguei a sonhar. me vejo em meio ao tiroteio de cenas reais e imaginárias e me pergunto como eu vim parar aqui. não fui eu. talvez eu tenha acordado de um sonho bom já no meio desse caos. talvez eu tenha perdido as chaves de casa de novo. ou talvez, mas só um pouco, talvez eu tenha me negado a entrar e me forcei a esquecer cedo demais.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
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