dei as costas a todos os entendimentos que pareceram ter ser queimados com o tempo. estou errado nas maneiras mais certas. talvez o único incompreensível seja eu. me repreendi quando a chuva tinha começado a cair e eu me escondi debaixo da cabine, poucos segundos antes de eu inundar todo o cenário com perigosos pensamentos. a água correndo pelas laterais parecia inofensiva, assim como tudo parecia ser antes de um começar a fazer sangrar todas as minhas colocações. talvez eu realmente devesse zelar pelo direito de escolher, pela solidão numa tarde escura, pela ausência de palavras e pela exaustão de idéias subentendidas. permeio a luz em noites quentes. e só de pensar que eu estou revirando meu estômago mais uma vez por todos os motivos errados me faz querer voltar atrás. gastar meu tempo, porém, nunca foi tão bom. vou enfiar essas palavras incompreensíveis pela sua garganta. quem sabe assim você finalmente entenda o que eu quero dizer.
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