podia ter ficado ali me torturando por horas, mas resolvi levantar e ir embora. estou indo devagar comigo mesmo, assentando a poeira e deixando todas as ações desesperadoras por conta dos instintos, que resolvem atacar apenas uma vez ou outra. cansei de ser injusto comigo mesmo e de não conseguir dormir a noite. cicatrizar reminiscências não pertence mais a mim, de forma alguma. estou dormindo com a janela aberta, e deixando tudo o que posso vulnerável a qualquer brisa que sopre, trazendo cura ou devastação. sequer cruzo os braços. seguro meu guarda-chuva enquanto a luz do sol se propaga pelos meus ombros mas a garoa ainda continua a cair, e espero.. espero alguém chegar. me deixe desfrutar sozinho de toda essa ânsia de estar feliz e no segundo seguinte querer morrer. não vou descartar mais nada que eu me proporcionei. loto minha gaveta de dias que passaram, e minhas mãos tremem com qualquer sinal de mudança. é emocionante viver à deriva. foi a última alternativa que eu tive que escolher.
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