falo pouco. e o pouco que falo faz pouco sentido. ouço pouco e forço sorrisos em respostas ao que foi dito e não entendi. minha mente se enterra em entranhas desconhecidas e profundas, cansando. cansando os olhos, os sorrisos, mãos que passam pelo meu ombro e consolos vazios. sempre esperei que eu fosse mais que isso. mas o que faz de alguém ser ou não ser nesse mundo é o que se tem. e eu tenho pouco. na verdade, quase nada. e ofereci muito, rasguei minha pele demais. sei que amanhece mas feche as janelas. sequer agora espero o sol. me desacreditei de tudo. não aceito qualquer coisa que vier. não espere mais nada de mim. eu mesmo não espero mais nada de ninguém à muito tempo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário