eu odeio o jeito que você rodopia em uma perna só e a maneira que seus olhos brilham refletindo a lua quando já é tarde demais. eu odeio que esteja frio demais aqui em cima, e de lamentar por nada, do jeito que lamento por nada mais. eu odeio não poder cortar os olhares, despistar as casas e te ver longe, entregue. odeio que as veias não transbordem mais nada de mim.. não consigo mais ver nada do jeito que via antes. as luzes se perdem na minha visão, os olhos, inquietos. onde ficam os planos e resoluções em meio a todas essas mentiras? o gosto amargo domina os lábios inferiores, enquanto a cena continua em mim. se fui para qualquer outro lugar, não faz mais diferença alguma. porque agora, o que eu mais odeio é ter ido longe demais.
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