as veias batem em contagem regressiva, bombeando em canais que se espremem cada dia mais. não é raro senti-las batendo contra a pele, querendo explodir. de qualquer maneira, isso não foi surpresa pra ninguém, muito menos pra mim. já sabia que tudo isso viria ladeira a baixo uma hora ou outra. e não existe mais ninguém que possa ser culpado. tudo afunda devagar, e eu permaneço imóvel, gelado, em baixo da chuva, do lado de fora da janela, vendo todos vocês lá dentro. longe demais.
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