queria poder me jogar contra os azulejos frios e tirar as marcas da minha mão. meu estômago embrulha só de pensar que ainda permaneço em primeiro plano, retomando lugares antigamente ocupados por pessoas que preferiram ir embora. se algum dia alguém me tirar daqui vou olhar para essas memórias com total honra de ter sido parte dessas cenas algum dia. minhas facetas não foram sequer eficazes. começo sendo eu, termino ainda fiel ao que fiz, preguei, retomando friamente cada passo que dei em qualquer direção atingida. quase destruíram abertamente uma confissão totalmente sagrada. posso ter atropelado um milhão de palavras pelos outros lados da minha vida, mas sei que agora acabei chegando na escolha certa a se fazer. e enquanto esses abalos ocasionais não tirarem as coisas do lugar, eu tenho de ser nada além de grato por ainda ter o meu mundo em paz.
sábado, 31 de março de 2012
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