quando eu decidi trancar tudo o que eu penso nesse pequeno cômodo, será que você se deu conta de que talvez algo tenha escapado pela fresta da janela? verdade seja dita, eu também sinto sua falta. mas não sei mais se vale a pena sustentar isso. não quero ficar sozinho no final do corredor esperando você chegar. não quero esperar sequer uma palavra que eu sei que você não vai dizer. não quero estar vazio de coragem pra socar a sua cara em qualquer escorregão. estou sem nenhuma capacidade de re-aprender tudo o que eu tive que tolerar e assim assumir descaradamente minha incrível e repetida falha de ter tentado te fazer ver as coisas como elas realmente são. te deixo com os seus problemas e fique bem longe dos meus. encha seu sangue de cerveja e deixe minhas veias fluírem nicotina. fomos água e vinho, complementares mas totalmente opostos, desde o principio. destrua todos esses prédios. mesmo que eu não esteja aqui agora, vou secar o sangue que você derramou em você mesmo na hora certa, como eu sempre fiz.
quinta-feira, 22 de março de 2012
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