acabei nos mesmos carros. abandonei velhas vias e velhas vistas, guardavam passado demais. sinto o oxigênio fluir tranquilo quando expiro agora. leve, consciente. com um resquício insignificante de desconfiança. a cabeça cai para os dois lados, fugindo do sol. não existem sequer pensamentos, sequer reflexos. agora, nada existe. nunca fui tão feliz com tão pouco me dado de volta. posso assegurar que dessa vez não estou simplesmente fingindo. agradeço por tudo isso ter se tornado real. sons reais, palavras reais, movimentos reais, sem devaneios. dessa vez, não tenho medo de ir além, pois os limites já foram marcados. a água se movimenta conjuntamente com a minha mão na superfície, e é isso. é isso, o real, apenas o real e nada mais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário