todas as cores já foram reveladas. contrastam com o céu, cansadas, partem como pó em um movimento aleatório em direção ao nada. encontram novas luzes, novos abrigos, enquanto se destacam do ar, independentes, frias, sólidas. já se sabe tudo o que se quer fazer, aonde se quer chegar. não se sabe como, mas mudaram as palavras de lá pra cá. são borboletas estomacais de quem abraça alguém sabendo que jamais será daquela maneira. sinto falta. e tenho que fingir que não. porque as pernas ficam enfraquecidas demais.
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