queria que tudo se caísse sobre as minhas mãos, como costumava cair tempos atrás. o dia não me dói mais. o que dói é levantar e ouvir a música que embala os acontecimentos sincronizados, o cair dos corpos na cama e o balançar na ponta dos pés no ponto mais alto, contrastando com o horizonte empoeirado mais além dali. o buraco que se abriu na minha consciência parece sugar tudo mais uma vez. pois queimaram-se as cordas que seguravam todos nós. e as coisas voltaram a cair em direção ao chão numa velocidade incontrolável.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário