chegamos à certas conclusões por motivos totalmente concretos. elas dançam ao vento com o destruir causado pelo caos, e arrastam-se sob a poeira que assenta cobrindo as cenas de tragédia ao seu alcance. e por mais horrendo ou devastador que seja, toda a destruição é o anunciar de uma nova era. jamais nada será o mesmo. o recomeço mais legítimo é aquele que parte do pressuposto de que há uma verdadeira renúncia de grandes hábitos e verdades que se faziam parte de uma realidade já vencida - talvez, se jogar de um precipício de livre e espontânea vontade por ter simplesmente sentido a necessidade de recomeçar não tenha o mesmo poder. ela é um produto imediato de inúmeros desencontros, desentendimentos e tragédias que te socam o estômago até você não conseguir respirar mais. é a necessidade de escape que tem todos os seus fins justificados que a legitima: ela dói em todas as partes da vida. mas, de resto, tenho que deixar aqui o meu brinde à tragédia.
ela é necessária à arte.
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