eu escrevo isso sem total consciência do que se deu depois de todas as vezes que decidi que era hora de partir. ainda encontro escombros pela rua, fotos que inundam a tela do meu celular, escadas rolantes sujas de sangue. cansei de tentar me achar nos lugares errados. talvez eu não seja um camaleão: minhas sobrancelhas reprovam frases que saem tortas, meus pés batem descontroladamente contra o chão quando eu quero ir embora. sou a figura impressa do imperfeito e não quero nada que me seja dado goela abaixo. verdade seja dita, grandes homens sabem a hora de jogar a toalha. talvez seja a minha vez.
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