aos poucos eu vejo o meu mundo passado se deteriorando. as cenas escorregam pela minha mente e me abandonam em gotas que escorrem até os meus dedos, findando a memória. seus fins me desintoxicam de todas as cenas erradas e todo o tempo que perdi amando demais, falando demais, estando em todos os lugares errados. edifiquei demais todos os que precisavam de mim e acabei sozinho, aprendendo a não precisar de absolutamente ninguém. cansei de emitir qualquer tipo de palavra ou explicação, porque sinceramente, eu não as devo nem para mim mesmo. e se quando eu deito eu durmo sozinho, talvez a culpa seja minha. mas a calma de uma consciência tranquila eu não troco por nada mais.
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