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de manhã, levanto os olhos calmamente envolvidos no sereno que invade me quarto e luto pela consciência. coloco o melhor par de calças, a melhor camiseta. olho no espelho e me conformo com o que vejo. aceito todas as expectativas matinais de um dia bom sem considerar as possibilidades. as esperanças de um dia melhor simplesmente me invadem e eu não reluto. talvez, depois de ver que tudo deu errado hoje, eu possa ter considerado em ter revisto o que fiz, e tirar essa conclusão agora. talvez, se de algum modo eu pudesse me fechar pra nada disso me corroer.. de alguma maneira. quando a garganta parece seca e o sonho parece recorrente, é aí que eu engulo as pequenas faíscas de luz que me afastam das possibilidades de encontrar a dor novamente.
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