algum estranho suor escorre pela pele que cobre minhas veias. desce gelado escorrendo pelos meus braços e assenta, espalhando-se no pulso. mal consigo reagir instantaneamente, mas repouso meu olhar um pouco mais para cima - tentando dizer o que o corpo atrasou demonstrar. e à noite, tudo acelera: as luzes cor-de-rosa das paredes cobrem ombros que descem as escadas rápido demais, as filas para os banheiros aglomeram-se junto às portas, enquanto eu escapo para a primeira que vejo. a luz fraca torna tudo turvo, e antes que eu possa notar, já estamos longe demais. as paredes verdes e você. ali nada mais importava. sorri com o canto da boca no metrô de manhã quando todas as memórias transbordaram pra consciência. logo sumiram novamente. eu sorri, envergonhado. isto é tudo que eu tenho agora.
quarta-feira, 16 de abril de 2014
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