me ande por mil horizontes onde possamos dormir junto a relva. me dê sorrisos esfumaçados, poluídos de uma ingenuidade simplória, acompanhados de olhos que reflitam os meus. e mude a cena com suas estáticas mãos. saberíamos o que iríamos falar antes mesmo de ser dito. seriamos um copo com a superfície prestes a transbordar. e quando a calmaria fugisse, provavelmente acordaria de manhã com meus braços envolvendo o nada. e eu esperaria. esperaria ontem, amanhã. esperaria por algo que sequer existiu, e se existiu, foi intenso demais pra se lembrar. mas minha mente espera, sem eu mesmo saber o que.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário