estou tranquilo. são sóis que brilham mais alaranjados, como se do começo ao fim do dia pintassem a cidade toda do mesmo laranja. são problemas que anoto em papéis e espero respostas burocráticas. escondo-os embaixo do meu teclado. tigelas quentes, cabeças cheias. nada além do que eu me importe. são ventos que passaram fortes e desgrudaram de mim as preocupações mais absurdas. tiraram o pó dos meus ombros. não carrego mais o mundo na minhas costas. o mundo que se carregue dessa vez. acabei aprendendo que é inevitável, porque, a cada passo que se dá, alguma coisa sempre acaba ficando pra trás.
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