sábado, 23 de julho de 2011
fuck love fuck you fuck her fuck him fuck everything
domingo, 17 de julho de 2011
goji berries
poeiras que caem no chão após se agitarem quando bato o pé no chão do quarto. refletem a luz como qualquer cristal refletiria. o silêncio impregnado em cada canto da parede, sem aparente motivo. ficou tudo vazio sem aparente motivo. queria que pudessem acreditar que todos esses fios se esticariam sem rachar. não foi difícil me enganar o suficiente no começo de tudo. o que não serve mais, se destrói, se enfraquece. cabe aos olhos procurarem novas vistas, e aos ouvidos a novas vozes, somente se eles quiserem. eu deixo a decisão nas mãos da vida, mesmo sabendo que ela não tem noção nenhuma do que faz.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
what's changed?
estou tranquilo. são sóis que brilham mais alaranjados, como se do começo ao fim do dia pintassem a cidade toda do mesmo laranja. são problemas que anoto em papéis e espero respostas burocráticas. escondo-os embaixo do meu teclado. tigelas quentes, cabeças cheias. nada além do que eu me importe. são ventos que passaram fortes e desgrudaram de mim as preocupações mais absurdas. tiraram o pó dos meus ombros. não carrego mais o mundo na minhas costas. o mundo que se carregue dessa vez. acabei aprendendo que é inevitável, porque, a cada passo que se dá, alguma coisa sempre acaba ficando pra trás.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
terça-feira, 5 de julho de 2011
bye
façamos os últimos ajustes. não há tanto tempo de sobra. talvez alguns desfechos tenham sido precoces, mas no fundo, todos sabíamos que isso ia acontecer. atravessa as mentes como um tiro: impiedoso, rápido, cruel. sai pelo outro lado segundos depois. que se atem os últimos pares de mãos. virem os holofotes. as luzes apagarão em segundos. nem pra tudo se é tarde demais.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
watch things on vcrs
já é tudo muito distante. são sons que ecoam de longe, e não fazem sentido algum. espero-os, frustrado. as coisas são agora o que nunca ameaçaram ser antes. você simplesmente sabe que o destino pintou as mesmas cenas com cores totalmente diferentes. são colchões vazios e paranoias sem sentido. o vento fragmentou o que guardávamos á sete chaves. e ninguém mais parece chorar essa aparente perda.
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