quinta-feira, 5 de agosto de 2010

cold outside. too cold outside.

temo por nós.. por desatá-los.. desatar os nós de nós. quebrar as cordas, racha-las ao meio, abrindo as veias, dividindo a carne. por um ponto final nas nossas histórias que ficaram ao meio. interrompidas, derrubam as paredes do quarto e levantam a poeira em que tentamos nos esconder pra sempre.. levantar o caos com o intuito de derruba-lo e nos perdermos na confusão. temos medo.. medo de sofrer demais. camuflamos contra os móveis cobertos de névoa, numa tentativa inútil de vocês não nos verem. corremos, pra não ver o estrago que fizemos em tudo, deixar pra trás. somos covardes, cruéis. somos frágeis, por favor... não nos quebre.

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