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fogem do meu controle ao se debaterem pela minha mão e escorregar no pequeno vão entre os dedos, desintegrando seus corpos em grãos e dominando o ar que me envolve. o caos a minha volta parece ordenado por uma corrente mística que rege a destruição, os cortes, as mortes espelhados contra seus opostos, da vida brotando pura e inocente, protegida do carregado ar cinza que a ameaça, pelas mãos do que não vemos. a vida em si não pode ser controlada por nenhum de nós. em meio a tantas incertezas, eu queria poder resguardar a consciência de que você pertence a mim.. mas você corre do caos que me envolve parado, abrindo as veias e rasgando a pele, com medo de se machucar também.
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