a única razão pela qual eu insisto no hábito de criar diferentes estratosferas em torno do que me cerca é a manutenção do hábito glorioso de me perder nelas - hábito este, que fui adquirindo com o passar do tempo, pelo simples e puro prazer da repetição. observar as coisas por um prisma imaginário que é, em sua totalidade, um produto do real, demanda um aperfeiçoamento cada vez mais rígido do que eu sinto sobre o que vejo, toco e vivo - justamente porque tudo o que está ao meu redor é, de modo totalmente imperativo, transitório. a permanência é uma ideia de estado que me aterroriza constantemente. só não me peçam pra ficar. ir e vir pela minha mente depende diretamente do movimento, da transposição, das cenas que se somam conforme encurtam-se os diálogos. deixem-me divagar em toda a plenitude da palavra. eu sei que é preciso.
domingo, 28 de dezembro de 2014
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